Sindrome de dumping

Nos meus contactos aqui pela net com outras pessoas gastrectomizadas noto que a maioria sofre muito com o sindrome de dumping.

Não sabendo o que é, resolvi perguntar-lhes quais os sintomas e efetuar uma pesquisa na net:

Síndrome de dumping é uma complicação possível quando se faz uma gastrectomia ou outro tipo de cirurgia ao estomago, e caracteriza-se por uma rápida passagem do concentrado alimentar para o intestino e pode aparecer rapidamente, dentro de 10 a 30 minutos após a refeição (precoce), ou cerca de duas a três horas depois (tardio).

O que pode causar o “dumping” são alimentos ricos em açucares.
Os sintomas do dumping e sinais mais frequentes são: náuseas, vómitos, dores abdominais, cólicas, diarréia, tonturas, inchaço, fadiga, palpitações cardíacas e aumento da frequência cardíaca.

Quando os sinais e os sintomas aparecem mais tarde, geralmente 1-3 horas após as refeições, eles podem incluir: suores, fraqueza, fadiga, tonturas, sentimentos de ansiedade, nervosismo, palpitações, aumento da frequência cardíaca, desmaios, diarréia e níveis baixos de açúcar no sangue (hipoglicemia).

O sindrome de dumping não acontece a todas as pessoas gastrectomizadas e os sintomas não acontecem todos ao mesmo tempo. Quando acontece o ideal é descansar até que os sintomas passem.

Aconselha-se também comer doces só depois de uma refeição de modo a diminuir o efeito do doce e o tratamento dever ser feito com base em uma dieta alimentar e a criação do hábito de descansar após as refeições.

No que me toca posso dizer que os sintomas que tenho são muito poucos e muito raros. Normalmente ao fim do dia sinto-me inchada e por vezes cólicas (que ultimamente têm sido mais frequentes) mas por norma desvalorizo e tento sempre fazer uma vida perfeitamente normal.

Nos dias que tenho ginástica, faço mais que uma rotunda indecisa se vou para casa descansar ou se vou para a aula e na maior parte das vezes vence a aula. "Dos fracos não reza a história" se bem que quando não consigo, não vou.

Como em tudo o resto, é algo que faz parte de mim/nós e que tenho/temos de aprender a viver.