Amor é

o melhor remédio. É o título do filme que vi ontem com o meu anjinho. Fala de um rapaz muito mulherengo que perde o emprego e decide enveredar por uma nova profissão, a de delegado de propaganda médica. Num dia de trabalho conhece uma bonita rapariga. Maggie de 26 anos a quem lhe foi diagnosticada a doença de Parkinson - fase I. No início existe apenas uma atracção física (sexo casual) mas com o tempo os sentimentos começam a surgir...

Maggie não quer assumir qualquer tipo de relação devido à sua doença. Ela tem consciência que ninguém quer viver uma relação duradoura (seja lá ela de que tipo for). No entanto, ela deixa-se envolver por este rapaz uma vez que (durante algum tempo) ele resolve assumir a doença e que a ama de verdade. Ele não consegue viver com a realidade dela e durante algum tempo separam-se... Neste tempo, nesta pausa percebem o que realmente sentem um pelo outro e decidem dar uma oportunidade ao amor.

É uma comédia hilariante, com um pouco de drama, onde abordam uma doença degenerativa de uma forma muito suave mas real.

Revi um pouco do meu passado neste filme. Também eu tive uma relação a que estupidamente chamava de namoro, mas que nem passava de uma "amizade colorida". Também eu tive os meus momentos felizes. Era feliz quando andava cega e só via e ouvia o que queria. Não é para qualquer um (ou qualquer uma) assumir uma relação com um/a doente (seja lá de que tipo for). É preciso muito amor, muita entrega, muita paciência, muita empatia (saber colocar-se no lugar do outro)... E essencialmente saber lidar com as diversas situações que vão ocorrendo. É preciso maturidade.

Gostei muito do filme e aconselho vivamente a verem-no.

"Conhecemos milhares de pessoas e nenhuma delas te toca realmente. E depois conhecemos uma pessoa e a tua vida muda para sempre." do filme Love & other drugs

(imagem tirada da net)