Da geração mais nova poucos sabem o que foi e o que representa.
"Revolução dos Cravos refere-se a um período da história de Portugal resultante de um golpe de Estado militar, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e que iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático, com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976.
Em 1928 vivia-se uma "Ditadura Nacional" num regime autoritário de inspiração fascista, auto-denominando-se por Estado Novo. Oliveira Salazar passou a controlar o país através do partido único designado "União Nacional", não mais abandonando o poder até 1968, quando este lhe foi retirado por incapacidade, na sequência de uma queda de uma cadeira em que sofreu lesões cerebrais. Foi substituído por Marcelo Caetano [15], que dirigiu o país até ser deposto no 25 de Abril de 1974.
Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado um país governado por uma ditadura, quer pela oposição, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos próprios dirigentes do regime. Formalmente, existiam eleições, consideradas fraudulentas pela oposição, desrespeitadas pelo dever de imparcialidade, não existia liberdade de expressão.
Existia a PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado), que tinha como objetivo perseguir os opositores do regime" retirado da wikipédia, maltratando-os, torturando-os e até matando-os.
Vivia-se numa época de desconfiança pois até membros da própria família podiam ser traidores e fazer parte desta organização. Chegaram a dizer que o meu avô materno fazia parte desta organização por ser um homem com algumas posses e pelas amizades que tinha.
Já o meu avô paterno, assim como o meu pai sempre foram homens de luta que muito admiro e respeito. O meu avô sempre teve na mira da PIDE e creio que se não fosse esta revolução o meu pai teria diso preso por ser um opositor do regime.
A minha mãe chegou a ter amigos presos e chegou a ir visitá-los às prisões levando-lhes comida e alguns bens.
A realidade é que tal como nesse tempo os ricos eram mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Tudo lhes era tirado, roubado sem possibilidade de reclamarem. Tal como hoje não existia justiça.
O país permaneceu pobre até à década de 1960, sendo consequência disso um significativo acréscimo da emigração e nos dias de hoje é isso que estamos a ver e a sentir: a um país cada vez mais pobre onde os governantes incentivam à emigração.
VIVA A LIBERDADE! VIVA A JUSTIÇA! VIVA A IGUALDADE! VIVA A DEMOCRACIA!
25 DE ABRIL PARA SEMPRE!
Ora já aprendi mais um pouquinho. Estava a par de tudo isto menos ao grande detalhe do acidente de Salazar..
ResponderEliminarEste dia deixa-me sempre muito orgulhosa de nós portugueses e da coragem que tivemos. Pena é termos vindo a perder muito desse espírito lutador.
VIVAAAA!!!!!
ResponderEliminarSempre Abril.
ResponderEliminarBeijinhos
Querida Andreia e que bom é ler um texto uma menina da tua idade, bem informada e que sabe o que o bem que tem: a liberdade!
ResponderEliminarBeijinhos da tia. :)