Ginástica

Em Abril de 2010 inscrevi-me num ginásio na Gândara, em Leiria. Era tudo o que queria e precisava: aulas de grupo (não gosto de máquinas) e yoga. Fiz umas quantas aulas e depois fui obrigada a desistir porque fui operada, processo de recuperação, e o resto vocês já sabem.

Durante este tempo eu e a professora (que é uma querida) mantivémos o contacto e a promessa de que um dia iria retomar. Sentia-me melhor mas de dia para dia andava a adiar a minha ida para a ginástica. Porque ainda não me sentia bem, porque me podia acontecer alguma coisa, porque era longe, porque não tinha tempo, porque não me apetecia, porque tinha sempre o que fazer em casa, o jantar, as roupas, etc, etc, etc.

Desculpas, mais desculpas e desculpas até que fartei-me de mim própria e já não admitia chegar todos os dias a casa e fazer sempre o mesmo e para mim... nada!

Deixei-me de desculpas parvas e imbecis e retomei as minhas aulas de ginástica. Apesar de sentir muitas dificuldades em recomeçar, de coordenar todos os novos passos, de começar a dar uma "nova" vida ao meu corpo, de me habituar ás dores no meu corpinho depois de cada aula NÃO DESISTO!

Gosto! Adoro por-me à prova! Cada aula dá-me um novo ânimo, mais genica para as tarefas do meu dia-a-dia, menos frio, um sono tranquilo, tão bom... Faz-me sentir bem comigo própria e a professora e o grupo são do melhor o que ajuda e incentiva muito.

O tempo arranja-se quando se quer realmente, a desculpa do jantar não existe porque não são 2 aulas por semana que me vão "desorganizar" 2 jantares. Nestes dias o jantar é comida já confeccionada anteriormente ou coze-se uma massa e grelham-se uns bifinhos (coisa rápida) ou coze-se algo enquanto tomo a minha banhoca.

O saco da ginástica fica sempre arranjado de véspera e quando vou trabalhar ele vai comigo para ir direitinha para as aulas. Se vou a casa "é a morte do artista" e não há aula para ninguém.

Incentivo todas as pessoas a praticarem algum tipo de exercício, é saudável em termos físicos, psíquicos e emocionais. Mas nada de abusos porque tudo o que é demais é prejudicial.