domingo, 14 de novembro de 2010

Um sinal de esperança!


Verão de 2009! Eu e a minha família estávamos a “ressacar” da doença e de todos os acontecimentos que surgiram durante e após a mesma. A “sombra” da possibilidade da doença voltar era uma constante e por muito esforço que se fizesse, numa conversa, num desabafo, essa possibilidade era sempre relembrada e eu toda termia (e tremo!).

A realidade é que houve um sofrimento muito grande, quer da minha parte, quer da parte da minha família. Cada um tinha uma maneira de se manifestar diferente. Eu sofri na própria pele a doença, mas sinceramente durante todo o processo do diagnóstico, consultas e tratamentos até reagi bem (ou tentava). O pior para mim era o depois… Sentia-me triste, esgotada, desorientada, mal.

Para “libertar” a mente e o espírito, para aliviar todo o sofrimento e restabelecer as minhas forças que estavam a descer a um ritmo alucinante, frequentava as aulas de yoga mas não era o suficiente. Um dia, ao ver-me tão “em baixo” a minha tia Cilita falou-me nas consultas de CND – Computer Normality Diagnostic que se realizavam na Holiclínica em Leiria. Dirigi-me até lá para obter informações e para realizar um primeiro check-up.

O CND consiste numa máquina de alta tecnologia que faz a leitura electromagnética de todo o corpo humano comparando-o com uma base de dados onde são ligados a sensores que são colocados na testa, pulsos e tornozelos. Avalia-se a reactividade para se proceder a diversas terapias de correcção e estimulação da capacidade auto-curativa do corpo. Esta tecnologia é totalmente indolor e não é invasiva. O CND analisa todos estes factores e efectua um diagnóstico abrangente e não apenas de uma situação em particular. Por vezes a dor aparece num local e a origem do problema é noutro bem distinto. Com o CND poderá detectar se a sua doença é "real" ou causada apenas por uma questão alérgica, ou emocional/mental.

No primeiro check-up que efectuei na Holiclínica conheci a Dr.ª Raquel, profissional que efectuou e acompanhou todos os meus tratamentos e reavaliações. Cada tratamento durava cerca de 2 horas e consistia em eliminar e corrigir desequilíbrios agudos detectados. Eu não notava pelo tempo a passar durante os tratamentos, durante esse tempo exteriorizei tudo o que pensava, tudo o que sentia e no final sentia-me muito bem, muito leve. Sentia-me segura e certa do desaparecimento total da minha doença, a minha confiança e segurança em mim enquanto pessoa, ser humano iam aumentando muito lentamente.

A máquina CND dava-me as “armas/ferramentas” para me reerguer. Nada se esquece, nada se apaga, mas aprendi que tudo é uma aprendizagem, uma passagem e que há várias formas de lidarmos com as situações, os sentimentos, os pensamentos... Posso afirmar que comecei a ver tudo de uma forma mais clara e a ver uma “luz ao fundo do túnel”.

Foi muito bom e pretendo repetir!

1 comentário:

  1. Estes tratamentos foram óptimos para ti e "ganhaste" uma amiga :) Penso q n foi apenas o tratamento q te ajudou mas tb a amizade e carinho q a Drª Raquel sentia (e sente) por ti.

    Beijo grd...e até já!

    Sara.

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