quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O meu 1.º desafio

A minha primaça lançou o desafio e eu resolvi aceitar! Eis o meu 1.º desafio aqui no meu blog. Então aqui vai:

7 coisas que tenho de fazer antes de morrer:

  1. Engravidar
  2. Conhecer Londres
  3. Fazer uma viagem num balão de ar quente
  4. Recomeçar a minha yoga e nunca mais parar
  5. Ir ao Brasil (mais uma vez)
  6. Continuar a viver um grande amor
  7. Proporcionar aos meus pais uma viagem de avião

7 coisas que mais digo:

  1. Amo-te muito
  2. Vou comer
  3. Tá quieto
  4. O quêêêê???
  5. Tenho sono
  6. Oh xu...
  7. Tou cansada

7 coisas que faço bem:

  1. Cozinhar
  2. Amar
  3. Saber estar
  4. Ouvir
  5. Dormir
  6. Lutar
  7. Orientar

7 defeitos:

  1. Mau acordar
  2. Desconfiada
  3. Distraída
  4. Ingénua
  5. Directa
  6. Teimosa
  7. Orgulhosa qb

7 qualidades:

  1. Sincera
  2. Honesta
  3. Humilde
  4. Amiga
  5. Respeitadora
  6. Sociável
  7. Muito paciente

7 pessoas que vão responder: ...

7 comentários:

  1. Andreia,
    Foi uma grande alegria ler-te.
    Como se "Irra! Finalmente alguém reparou que eu estou aqui, e também estou a sofrer."
    Acho de uma imensa ironia que essa atenção tenha vindo de ti que também estás doente. Para já isso diz-me que és uma mulher muito mas muito integra e sensivel.
    Depois diz-me que talvez eu esteja a focar-me no lado errado deste problema de um ente querido gravemente doente.
    Se ninguém me liga um caracol é porque não é suposto.
    Senti-me muito mal depois da alegria inicial de te lêr. Percebi que eu é que estou desesperada por atenção, e que não foi justo pedir-ta.
    Tu estás em plena recuperação, e pode ser-te deprimente vir agora uma desconhecida recordar-te do quanto sofreste. Tu já passaste essa fase.
    Compreendo perfeitamente o que dizes de o teu irmão nunca ter demonstrado o seu sofrimento.
    Sempre que vou ver a Ana apareço com um imenso "Cucu Mana!", e não me deixo ir abaixo qdo ela se mostra vulneravel, fraca, desesperada. Tento sempre dizer-lhe coisas que a façam pensar que é só mais um bocadinho deste dia e que o próximo já está ao virar da esquina e vai ser muito melhor. Sei nos olhos dela que está a pensar em mandar-me à merda, que o dia seguinte vai ser ainda pior num misto de vómito e diarreias. Mas não diz nada. Respeita que eu a tente animar com mentirinhas. Para não me magoar.
    Estas coisas são altamente limitativas ao dialogo. Sinto que me esconde coisas para que eu não lhe faça perguntas, dessa forma consegue talvez iludir-se melhor. Sinto que comunica melhor nas poucas visitas dos amigos, que fala mais abertamente com eles. Morro de ciumes disso mas dou-lhes passagem prioritária. O que importa é que ela consiga da maneira que puder aliviar a mente e sentir-se melhor.
    Acho muito limitativo e contraproducente os meus pais ficarem os 3 horários de visita, 7 dias por semana exclusivamente a olhar para ela e a dar-lhe a mão. Acho que não a incentivam a lutar, a zangar-se pela vida e se preciso for morrer a tentar sair deste filme. Acho estupido que não queiram "incomodar" o staff clinico com perguntas, duvidas, medos, patetices de mãe galinha, sopinhas vindas de casa e perguntas técnicas sobre o que podem esperar.
    Sinto que estamos os 4 sem candeia num mar que está muito bravo.
    Eu sou uma pessoa mais agressiva.
    Passividade não consta do meu diccionário.
    Compreendo que a Ana tenha fases, e esteja agora na fase "dormente". Deprimida e cheia de mazelas que a impedem de sequer tentar encarar as coisas com mais pujança. Mas não compreendo que a tratem como uma coitadinha. Que lhe dêm desculpas grátis por não ter comido outravez o jantar. Que lhe passem a mão na cabeça por não gostar de lêr ou não lhe apetecer conversar.
    Eu acho que é preciso puxar por ela, aproveitar os dias "bons". Conversar com ela, fazê-la lêr, ouvir musica, pensar em coisas boas, fintar o tempo.
    Acho que devemos dar-lhe espaço a que seja ela a dizer "Desculpa, hoje não estou com paciencia para conversar, deixa-me dormir uma soneca."

    Um irmão é o relegado para segundo plano. Ninguém quer saber o que ele pensa, as suas tentativas de alguma coisa são sempre vistas com pena e desdém.
    Apetece-me gritar no meio da visita que ela não é nenhuma coitada, que eu vou fazer mundos e fundos com ela para fintar-mos juntas o tempo.
    Apetece-me dar bofetadas na minha mãe e gritar-lhe que a Ana não vai morrer, que precisa de nós para lhe mostrar o caminho de volta.

    Como disseste, pequenos gestos fazem uma grande diferença. Ninguém disse que esses gestos têm obrigatóriamente de ser indolentes e mansos.

    Mais uma vez, obrigada pela tua resposta.

    Ps. Go see London, it´s a blast !! ;)

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  2. Olá Cristina!
    Apesar de não ter estado do "teu" lado, percebo perfeitamente o que estás a sentir e a passar. Nesta fase, já me encontro recuperada e a caminho da cura, mas foi um caminho muito longo que tive de percorrer. Tb tive os meus maus momentos com os efeitos secundários da quimio, tb tive momentos em k me isolei e kis estar sozinha no meu mundo, tb me senti insegura, com medo e tb tive alturas em k não soube como agir perante a doença, perante mim e perante os outros. Aliado a tudo isto sempre tive a certeza que o k mais keria (e kero) é viver! Com a tua irmã não deve ser diferente, mas ela precisa de tempo e de espaço para "encaixar" tudo o k está a acontecer. Para mim todo o processo de diagnóstico, tratamentos e cirurgias passaram como se eu "não estivesse em mim" - não sei se me faço entender. Actualmente olho para trás e não sei como passei por tudo, como sobrevivi. Mas a realidade é k eu ainda estou aki. E a tua irmã tb vai estar!
    O facto da tua irmã não falar é natural... o k é k ela te vai dizer? Tudo o k tu já sabes? Tu conheces a tua irmã melhor k ninguém, proporciona-lhe algo k a faça eskecer todo o sofrimento dela. Em relação aos teus pais é normal, são pais! Não o fazem por mal. Os meus fizeram-me exactamente o mesmo! Todos os dias estavam comigo e doía-me a alma ver o sofrimento deles, o esforço, o sacrifício e o cansaço mas adorava tê-los ali... Era a única certeza k tinha é k eles iriam estar lá. São pais, sentem-se na obrigação de o fazer e acredito k a tua irmã não os keira magoar.
    Tenta ter calma! Os médicos não gostam de falar e tu tens de ser o equilíbrio para ti, para a tua irmã, para os teus pais, ...
    Se ajudar, soube recentemente k o chá de graviola ajuda no combate do cancro, não custa tentar. Eu tb tomei sumo de mangostão e todos os dias de manhã a minha mãe fazia-me sumo de frutas com beterraba para o sangue. Nunca precisei de levar transfusões. Força, pensamento positivo é muito necessário e preciso nesta altura.
    Beijinho

    Se kiseres podes enviar mail para: porqueacreditare@gmail.com

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  3. Eheh! Gostei de ler o teu desafio :) É tudo verdade!! És linda e eu admiro-te mais q mt! Beijos.

    Sara Bento

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  4. voltei AF,
    Desculpa ausente estar,
    Estive na Suiça uns tempos,
    pois a mulher fui visitar!

    7 desafios para ti?
    pois 7 é o numero de emoções,
    sao as cores do arco iris,
    da semana, das colinas e dos anões!

    vamos a isto...

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  5. Que Deus Nosso Senhor esteja convosco!
    Em eapecial que ajude atua colega que está a sofrer TANTO pela irmã.
    Que Dewus tb lhe dê forças a ela porque vermos sofrer quem tanto amamos tb soi... e DOI MUITO!!

    Que Deus Nosso Senhor olhe por todos vós. Em nome de Jesus!

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  6. Assério... ver sofrer quem amamos é muito duro!
    Talvez por isso até façamos pior por estarmos próximos tanto tempo... É perciso ter estomago e saber estar perto...
    Mais vale pouco mas com "Qualidade" (fazer sorrir e esquecer) do que muito e angustiante para quem está lá a sofrer!!

    DEUS que me perdoe por o que digo!! Mas perfiro ser eu a sofrer do que ver aguem que amo sofrer!

    Desculpem pelo desabafo e pelo facto de me estar a meter...

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